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Como as falsas religiões entendem a Redenção?

  • Foto do escritor: IACR 1931 Igreja Adventista da Completa Reforma
    IACR 1931 Igreja Adventista da Completa Reforma
  • 3 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura

A Relevância da Redenção de Jesus para a Humanidade - As diversas formas de compreensão da Redenção pelas maiores religiões do Mundo em comparação ao Cristianismo e Sustentação à Luz das Escrituras Sagradas.



Redenção é ato salvítico por meio de Jesus que nos concede perdão, resgate da maldição restabelecimento nossa Aliança com Deus.


As diferentes formas de compreensão sobre Redenção segundo outras Religiões:


Segundo o hinduísmo, redenção — expressa por palavras como "moksha" e "mukti" — é a libertação da lei do "carma"- ciclos ou estágios de renascimentos. Ainda que o homem possa dar alguns passos em direção à salvação de três formas (não mutuamente exclusivas) —- por intermédio da ação desinteressada, da intuição espiritual e do devotado amor a Deus —, a etapa final da comunhão salvífica com Deus só pode ser alcançada com a ajuda da graça. O egoísmo leva à ignorância humana, é a raiz do todo mal.


Segundo o budismo, podemos começar dizendo que Buda, ao tratar com o sofrimento do mundo, rejeitou a autoridade dos Vedas e a utilidade dos sacrifícios, e também não viu motivo para as especulações metafísicas sobre a existência de Deus e da alma. Procurava a libertação do sofrimento a partir do próprio homem. Sua visão central é de que o desejo humano é a raiz de todo mal e miséria — que, por sua vez, dão lugar à "ignorância" ("avidya") — e a causa suprema do ciclo de nascimento e renascimento.


Segundo o Islamismo como não há ideia do pecado original, e o sentido cristão de redenção não encontra espaço no pensamento islâmico para o Islamismo, todos os seres humanos são considerados criaturas que precisam de Redenção, a qual só podem obter voltando-se para Deus com fé total. O conceito de salvação também é expresso pelas palavras "sucesso" ou "prosperidade", mas a ideia de salvação é melhor expressa por palavras como segurança ou proteção: em Deus, a raça humana encontra a segurança definitiva. A própria natureza humana como inferior já lhe traz sofrimento e, portanto, necessita, o homem de Salvação. A totalidade da salvação — concebida em termos de alegrias físicas e espirituais3 — é conseguida apenas no Último Dia com o Juízo Final e na vida no além ("Akhira"). O islamismo apoia- se em um modo de predestinação na questão da salvação, seja rumo à felicidade do paraíso ou ao sofrimento no fogo do inferno ("Nar"), mas o homem permanece livre para responder com a fé e as boas obras. Os meios para chegar à salvação além da profissão de fé são: a oração ritual, a doação legal de esmolas, o jejum do Ramadã e a peregrinação à casa de Deus, em Meca. Algumas tradições somam a esses meios o "jihad", ou "luta", como guerra santa para a difusão ou defesa do islamismo ou, mais raramente, como conflito espiritual pessoal.


Algumas seitas exotéricas negam a Redenção, e, em lugar, agregam, Auto- Redenção.


Segundo os cristãos, Redenção é ato salvítico por meio, unicamente, por meio de Cristo para libertar o homem da maldição, restabelecer a Aliança com Deus e concedê-lo, perdão e a justificação.( Rm 3:24).


Disse Agostinho de Hipona( 354- 430):

“O ser humano enfrenta uma situação dramática, em que todos os esforços em busca de sua libertação da escravidão e dos sofrimentos auto-infligidos estão destinados ao fracasso. Finitos por causa de nossa origem como criaturas, infinitos como resultado de nosso chamado para sermos um com o Criador, não somos capazes, com base em nossos próprios esforços, de passar do finito para o infinito. Assim, o cristão olha para além das conquistas humanas. "Incansáveis são os nossos corações, até que descansem em ti" (Agostinho, Confissões 1,1).

No hino a Cristo que abre a Carta aos Colossenses (Cl 1,15-20), a redenção proporcionada por Cristo é louvada como uma redenção universal, cósmica. Toda a criação deve ser libertada de sua escravidão à deterioração, para obter a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Este tema da integridade essencialmente voltada para Deus de toda a criação, já eloquentemente expresso por Paulo na anterior Carta aos Romanos, conscientiza-nos de nossas responsabilidades contemporâneas em relação à criação.


A aspersão de sangue sobre o altar era vista como um ato essencial e decisivo de oferenda (Levítico 8:19) mas, para Paulo, a eficiência atribuída ao sangue de Cristo (justificação, redenção, reconciliação e expiação) vai muito além da extensão reivindicada pelo sangue em Levítico, em que seu efeito é apenas negativo, a cobertura ou neutralização daquilo que impede o culto seguro ou aceitável de Deus (Rm 3,24-25). Cristo é considerado o kaporeth: Ele é em tempo igual, oferenda e propiciação.


Irmão Peter Pettine.

 
 
 

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